sexta-feira, 6 de dezembro de 2013

Mandela - Viver sem temer

O mais próximo que tive de Mandela foi em Fevereiro deste ano e mesmo assim estava a milhares de quilómetros de distância. Estava na Casa da Música no Porto a assistir a uma conferência sobre liderança e François Pienaar. Foi como Nelson estivesse ali.

Gosto da história, em particular do século XX, cresci a tentar perceber o que movia aquele homem, percebi que era a união do povo, um povo que curiosamente era demasiado heterogéneo, mas conseguiu. Como um dia disse: "Sonho com o dia em que todos compreenderão que foram feitos para viverem como irmãos"

A minha admiração tornou-se ainda maior com a dedicação que teve com os Springboks em 1995. Só mesmo uma genialidade daquelas era capaz de ter o alcance de que aquele Mundial de Rugby, aquela equipa de Rugby não só podia, como tinha que ser o clique para que o povo sul-africana sentisse que eram uma nação e não apenas um conjunto de tribos a partilhar o mesmo território.

Já não se fazem homens assim.

HF

quarta-feira, 4 de dezembro de 2013

No domingo tem Maracanã...

Nelson Rodrigues há-de estar a dar voltas no céu e não é de rejúbilo... o Fluminense está prestes a descer, o Flamengo ganhou a Copa do Brasil e ao domingo nem sempre há Maracanã...

Já imaginou Portugal ter um estádio de futebol com o nome de Artur Agostinho? É difícil condecorar um jornalista com esse título, mesmo que tenha sido o homem, que através da voz, trouxe as imagens do Mundial de 66 numa altura em que ter televisão era para 'os finos'. No Brasil não é assim... Mário Rodrigues Filho, irmão de Nelson, também conhecido por 'Namorado do Estádio', do 'Maior do Mundo', do 'Templo do Futebol', do 'Maraca', do 'Maracana'. No Brasil a paixão nasce nos pés e em forma de chuteira, depois muitos dão jogadores de futebol, outros de futsal, outros actores de novela, mais ainda deliquentes...

Mas hoje escrevo sobre a felicidade de uns pela infelicidade de outros... Fla-Flu. Filho chamou-lhe de 'Clássico das Multidões' e em bom rigor é... Mais de 194 mil pessoas assistiram à final do campeonato carioca de 1963 no estádio do pássaro... O meu amigo Fábio Aguiar, fervoroso adepto do mengão já me disse que a bancada treme, mas não cede... Nelson sofria pelo Flu.

Lá, tal como cá, pouco importa se o Flamengo falha a Libertadores, vale mais o sofrimento da nação tricolor que até venceu o Brasileirão no ano passado... entra para a última jornada em zona de descida e a tarefa não se avizinha fácil em casa do Bahia...

Se me dessem a liberdade de caricaturar a figura do brasileiro seria de chapéu brasileiro, bigode à Valdir, 'camisa' do escrete, sunga e chuteira...

Resta esperar pelo final de sábado e ver como será domingo o Maracanã...



É verdade, sou Flamengo!

Boas pancadas!


domingo, 24 de novembro de 2013

Se

Adoro o condicional. O se é aquilo que não foi. O se é aquilo que foi, mas poderia ter sido de outra forma. O se é uma desculpa para o que correu mal.

E se naquela tarde de sábado o capitão não se tivesse lesionado será que eu tinha assistido a um dos melhores jogos de hóquei em patins que me recordo? Ou teria sido melhor? Tenho de pena... nunca vou saber a resposta.

Tenho 30 anos, joguei hóquei em patins durante 15 anos, entre os 4 e os 19. Acompanho como jornalista há mais de 12. Já vi, seguramente, larga centenas de partidas, ao vivo, na televisão. Golos? Milhares. De um lado ao outro do campo, livres directos à meia volta, grandes penalidades felizes, lances de génio, remates com sorte. Já vi uma goleada história - 63-0 da Oliveirense ao Portosantense - Já estive em várias final-four de taça de Portugal, decisões de campeonatos, uma final-four da Taça CERS, uma final-four da Liga Europeia, uma fase final de Europeu, duas fases finais de mundiais. Nunca vi jogo como este...

50 minutos intensos, um volume de ataque das duas equipas único. Nem sempre foi de parada e resposta, mas a baliza estava sempre no olho de cada jogador, no começar de cada jogada. Ufa... Estou de barriga cheia.

E depois... que golos. Não consigo escolher, mas aquela obra do 'Bébé' é para ver, rever e esperar por outro igual.

O condicional faz-me perguntar. Como seria se o Reinaldo estivesse lá?

http://www.fotosdacurva.com/
Boas pancadas.

HF.

sexta-feira, 22 de novembro de 2013

6 Pessoas? Bastam 2

Gosto daquela teoria de que para conseguir chegar à fala com qualquer pessoa do mundo só temos no máximo que percorrer seis pessoas para ficarmos 'ligados' a quem quisermos.

Gosto de redes sociais, logo gosta da 'cena' networking. Escrevo em blogs, tenho conta no twitter, facebook, linkedin, já tive Hi5. Uso smartphone e tento exponenciar as aplicações.

Esta semana vou acompanhar um 'mimo' de jogo para quem gosta de hóquei em patins. FC Porto - Barcelona. Em boa verdade se diga que até no futebol este jogo já seria bom, mas no hóquei em patins, pelo menos para mim, ganha outra magnitude. Quis fazer um trabalho para o Record com o Reinaldo Garcia, avançado argentino dos blaugrana que 'nasceu' para o hóquei em patins no FC Porto quando chegou de San Juan com 18 anos. Esteve cá seis épocas, ganhou tudo, levou mulher portuguesa para Espanha e para a Corunha. Agora tem 30 está no topo do hóquei e diz que foi o FC Porto que o fez o que é.

Recuemos uns meses, final de Maio, preparo a final-four da Liga Europeia e queria saber novidades e planear trabalhos. Liga para um médico, embora não fosse para falar de saúde, peço-lhe o número do cunhado e diz-me: "Fala com ele pelo WhatsApp". Assim fiz: "Reinaldo tudo bem? É o Humberto do Record queria fazer um trabalho contigo". Responde: "Tudo bem, mas fala com a assessoria". Ao mesmo tempo passa-me o número do responsável que em breves horas dá a resposta a tudo que quero saber, inclusivé, de que posso falar com o Nalo.

Assim fiz.

Voltemos a ontem (quinta-feira, 21 de Novembro). Em breves minutos pomos a conversa em dia, Nalo Garcia diz-me que vai trazer a família toda ao Dragão Caixa, até o pequeno Nicólas, de quem o pai garante que "fica maluco assim que vê as cores do Barça".

Para trás ficou um outro pedido de entrevista, aceite de imediato por ele, mas primeiro tinha de pedir à assessoria. Mudou o responsável, não mudou a eficiência. Tive o número segunda-feira, registei no smartphone, vi que tinha conta no WhatsApp e pensei: 'Se tem conta tem de usar'. Mandei-me mensagem, 10 minutos de conversa e tudo ok para a entrevista que veio com foto...

Está aqui o resultado. Fácil.

Boas pancadas.


quarta-feira, 20 de novembro de 2013

Eu sei que tu sabes que nós sabemos Parte II

Hoje apetecia escrever este post como um acto penitencial e escrever durante 2014 vezes que:

"NÃO VOLTAREI A DIZER MAL DOS BENTINHOS".



Mas não vou fazê-lo. Portugal mostrou que é um país malandro. Há quem diga que assim sabe melhor e que a adrenalina do Play-off era para revelar mais uma vez que Ronaldo era o Melhor do Mundo, mas não era preciso. Não conseguimos ganhar a Israel, empatamos em casa com a Irlanda do Norte e cilindramos a Suécia. Hoje fiquei com a completa sensação que se fosse preciso marcar 15 golos o Ronaldo fazia isso sem problemas.

Por isso e à semelhança do post passado aqui vai:

Eu sei que tu sabes que nós sabemos que és o melhor português da actualidade.
Eu sei que tu sabes que nós sabemos que com a cabeça no sítio és imbatível.
Eu sei que tu sabes que nós sabemos que a tua praia é ter o Pepe ao lado.
Eu sei que tu sabes que nós sabemos que a tua praia é ter o Bruno ao lado.
Eu sei que tu sabes que nós sabemos que contigo o lado esquerdo ganha fantasia.
Eu sei que tu sabes que nós sabemos que esse pé esquerdo ainda vai dar muito golo a Portugal.
Eu sei que tu sabes que nós sabemos que aquele bombas fora da área vão sair.
Eu sei que tu sabes que nós sabemos que tu és o cabeça da equipa.
Eu sei que tu sabes que nós sabemos que queres brilhar no mundial.
Eu sei que tu sabes que nós sabemos que és o melhor do mundo.
Eu sei que tu sabes que nós sabemos que desta vez é contigo.

Eu sei que tu sabes que nós sabemos que és um sortudo, mas mereces essa sorte.

É isto. Boas pancadas.

terça-feira, 19 de novembro de 2013

Fora-de-jogo

Fora-de-jogo

Um jogador encontra-se em posição de fora-de-jogo quando:
· Estiver mais perto da linha de baliza adversária do que a bola e o penúltimo adversário

A posição de fora-de-jogo só deve ser sancionada se, no momento em que a bola é tocada por um colega ou é jogada por um deles, o jogador toma, na opinião do árbitro, parte activa no jogo:
· Intervindo no jogo, ou

· Influenciando um adversário, ou
· Tirando vantagem dessa posição
António Reis

Só para recordar o patriota com nome italiano que o Benzema é de origem argelina.

Boas pancadas

HF


sábado, 16 de novembro de 2013

La Fífia

Fífia. Falhanço, erro, ou simplesmente nome daquele organismo de futebol dito em bom portunhol.

La Fífia teve esta sexta-feira o primeiro falhanço que esperamos nós que se mantenha até à próxima quarta-feira.

Picou Ronaldo e ele pumba. Só não foi mais porque o Isaksson não quis.

Arranjou um Ucrânia - França e esta hora já está a pensar se era para fazer um arranjinho mais valia ter sido a Islândia.

Corre o risco de não ter no Mundial aquele que querem que ganhe a Bola de Ouro deste ano, Ribery.

Até estou para ver que Martin Hansson desta vida vão arranjar para estar quer no jogo da França, quer no jogo de Portugal.


Espero que não haja mais Fífia.

Boas pancadas.